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Infestações de Cigarrinha do Milho alertam o produtor para a safrinha

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Incidência da praga nas lavouras em diferentes regiões do Brasil requer atenção pelo potencial de destruição da lavoura e para prevenção e controle na época adequada.

O aumento populacional e enfezamentos causados pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) nas últimas safras ligaram um alerta para o produtor rural e demais entidades que controlam a produção do cereal pelo país. A crescente demanda pelo grão, aliada às condições ambientais favoráveis vem facilitando o aparecimento da cigarrinha-do-milho e consequentemente do complexo de enfezamentos.


Esta praga tem ganhado destaque e importância por transmitir doenças como o enfezamento pálido e vermelho do milho, que ainda não possuem medidas curativas e podem provocar perdas de mais de 70% nas lavouras. O complexo de enfezamento afeta o desenvolvimento das plantas expressando sintomas como: folhas amareladas e/ ou avermelhadas, estrias cloróticas nas folhas, perfilhamento, encurtamento dos entrenós, redução do porte das plantas, proliferação de espigas, espigas com menor desenvolvimento ou deformadas, grãos chochos, acamamento e morte prematura de plantas.

 

Segundo a Embrapa, dentre as principais causas que favorecem a incidência e os danos causados pelos enfezamentos da cigarrinha-do-milho são: 1) condições climáticas com temperaturas elevadas durante o dia, que favorecem a multiplicação da infecção (molicutes) nas plantas doentes e nas cigarrinhas; 2) diferença de idades nas lavouras, permitindo sobreposições do ciclo da planta, favorecendo a multiplicação e a migração das cigarrinhas de lavouras com plantas adultas para novas lavouras com plântulas nos estádios iniciais de desenvolvimento, levando os molicutes. 3)  a presença contínua, no campo, de plantas de milho oriundas de grãos remanescentes de colheita anterior (denominadas tiguera ou milho-guacho), que podem servir de reservatório tanto de molicutes quanto de cigarrinhas; 4) qualidade, resistência e susceptibilidade da cultivar de milho escolhida na hora do plantio.

 

Por isso, o manejo preventivo adequado deve ser realizado desde as fases iniciais do cultivo (entre VE e V8), que é quando a infecção causada pela cigarrinha pode causar maior dano ao milho. Dentre as medidas que podem ser utilizadas, no manejo integrado de pragas é fundamental: dessecação pré plantio para eliminar toda a vegetação remanescente, rotação adequada de cultivos a cada safra, calendarização correta do plantio para evitar áreas de diferentes idades que podem proliferar a praga a partir das plantas mais velhas para as mais novas, escolha de um cultivar de resistente a enfezamentos e uma boa estratégia de aplicação de inseticidas, aliando o controle químico ao biológico.

 

Na Rizobacter, recomendamos a utilização do Rizoveria, Bio Inseticida à base do fungo Beauveria Bassiana que é uma excelente alternativa em associação ao controle químico. Rizoveria atua de forma mecânica no controle das principais pragas do milho, suprimindo a presença de cigarrinha-do-milho de forma biológica, sem gerar resistência. Pode ser aplicado no tratamento de sementes e via foliar em associação com o Óleo Premium Rizospray Extremo, que potencializa a ação do produto sobre o alvo aplicado.

 

Para mais informações e recomendações sobre o manejo da cigarrinha-do-milho e produtos para a safrinha, entre em contato com a nossa equipe comercial pelo Whatsapp.